José Maciel
Naquele quarto acanhado,
minguado,
o tempo passou,
nem sentimos...
De bruços, deitada, dormitavas,
dedinho na boca,
tão alfenim.
Acobertada, resguardada,
protegida,
por aquele manto vermelho,
carmim...
Cheguei à janela, cigarro na boca.
O dia se ia, o sol se pondo,
e eu espiando, recordando,
o momento inefável,
feliz, inegável.
Tu te virastes, chamou-me baixinho...
Mirei-te, pachola e extenuado.
Teu corpo deitado, suado,
teu braço estendido,
buscava meu corpo,
exangue e exaurido.
E eu, num anseio,
joguei-me ao teu lado
e abeberei-me
com a seiva de teu seio.
Poesia tirada de:
http://www.laurapoesias.com/menupoesias.htm
Naquele quarto acanhado,
minguado,
o tempo passou,
nem sentimos...
De bruços, deitada, dormitavas,
dedinho na boca,
tão alfenim.
Acobertada, resguardada,
protegida,
por aquele manto vermelho,
carmim...
Cheguei à janela, cigarro na boca.
O dia se ia, o sol se pondo,
e eu espiando, recordando,
o momento inefável,
feliz, inegável.
Tu te virastes, chamou-me baixinho...
Mirei-te, pachola e extenuado.
Teu corpo deitado, suado,
teu braço estendido,
buscava meu corpo,
exangue e exaurido.
E eu, num anseio,
joguei-me ao teu lado
e abeberei-me
com a seiva de teu seio.
Poesia tirada de:
http://www.laurapoesias.com/menupoesias.htm