Adultos, idosos e até bebês são passageiros de embarcações a motor.
Órgãos municipais dizem que não são responsáveis por fiscalização.
Órgãos municipais dizem que não são responsáveis por fiscalização.
À noite, é grande o movimento de embarque e desembarque de passageiros em pequenas embarcações desde a inauguração da Árvore de Natal da Lagoa.
Um passeio noturno de barco à árvore de Natal da Lagoa é uma das atrações deste fim de ano no Rio. Imensas filas se formam de pessoas que pagam R$ 8 por um programa que dura um pouco mais de 5 minutos num barco a motor, tripulado apenas por um piloto e com capacidade para 10 adultos, que consiste em contornar a estrutura metálica que, iluminada, flutua no espelho de água e voltar ao ponto de partida. O vaivém dos barcos é incessante.
Na noite de sábado (27) cerca de 80 pessoas formavam fila no deck que fica ao lado da Colônia de Pesca da Lagoa, próximo ao heliponto, no trecho entre o Clube Naval e uma academia de ginástica. Na fila de espera, uma cadeirante, idosos, adultos, crianças e até bebês que são levados pelos pais. Todos usam colete salva-vidas, mas não se vê ação da fiscalização municipal na área.
Nenhum órgão fiscaliza
Procuradas pelo G1, a Capitania dos Portos, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) e as secretarias municipais de Meio Ambiente, Turismo e Especial de Ordem Pública informaram que não são responsáveis pela fiscalização dessas embarcações. A assessoria do prefeito Eduardo Paes, também procurada pelo G1, não havia retornado às ligações até a publicação desta reportagem.
Os barcos ficam ao lado dos pedalinhos nas imediações da garagem de remo do Botafogo
O serviço de visita noturna à árvore da Lagoa é explorado, de um lado, pela Colônia de Pesca; no lado oposto, o deck de partida e chegada fica ao lado da garagem de remo do Botafogo, onde movimentação é intensa por ser o lado preferido por visitantes e turistas.
Flanelinhas agem livremente
A Guarda Municipal tem agido para combater a ação dos guardadores ilegais - os flanelinhas - nas imediações da Curva do Calombo, mas no calçadão central da Avenida Epitácio Pessoa, na Fonte da Saudade, eles cobram R$ 5 dos motoristas que param seus carros e têm que andar mais de 1km para ver de perto ou tirar fotos junto à árvore.
No período que vai das 19h até as 24h, o trânsito é intenso e grande a movimentação de pessoas no local. Os moradores se queixam dos gritos dos flanelinhas, mas a PM e a Guarda Municipal estão com as atenções voltadas para a área mais procurada pelos visitantes.
Fonte: G1