Programa tem ferramenta que completa imagens automaticamente.
Em 2009, Adobe lançou pacote Elements com preço menor que nos EUA.
Em 2009, Adobe lançou pacote Elements com preço menor que nos EUA.
O brasileiro que estiver disposto a utilizar a já famosa ferramenta Content-Aware Fill do novo Photoshop CS5 – que completa imagens automaticamente e que "adivinha" o que estaria ao fundo de um elemento cortado de uma foto – terá de pagar US$ 1.111 (o equivalente a cerca de R$ 1.900) pelo produto, na versão básica em português. São US$ 412 a mais que o pago por um usuário americano pela versão em inglês: lá, o Photoshop CS5 custa US$ 699, ou R$ 1.230.
No final de 2009, a Adobe, desenvolvedora do programa que virou uma espécie "bombril" da edição de imagens em computador, anunciou que venderia, pela primeira vez, um pacote de programas com preço menor no Brasil que o praticado nos EUA. Objetivo: adaptar-se às necessidades econômicas locais e combater a pirataria.
Na avaliação do próprio diretor-geral da Adobe Brasil, Fábio Sambugaro, o teste de mercado foi um sucesso. Ainda assim, o Photoshop chegará mais caro ao Brasil. "Vamos adotar preços regionalizados, mas existem custos específicos para levar o produto para cada país", justifica Sambugaro.
A diferença de preço fica ainda maior se o brasileiro quiser comprar o programa em inglês, que chegará antes às lojas, já no final de abril. Para não ter que esperar até meados de maio, o usuário brasileiro desembolsará US$ 1.301.
Além do Photoshop, a Adobe apresentou nesta terça-feira (13) sua nova linha de programas para edição de fotos, vídeos, impressos e páginas eletrônicas. O pacote completo Creative Suite 5 será vendido a cerca de US$ 5 mil no Brasil.
Transição digital
Os novos produtos trazem, segundo a Adobe, mais de 250 novos recursos. Boa parte deles tem como foco a integração entre produção de conteúdo impresso e digital. A ideia é facilitar a transposição de materiais feitos para revistas, por exemplo, para a internet ou para a leitura em equipamentos digitais, como celulares e tablets."O público já está preparado para o que chamamos de cross-media", afirma Sambugaro. O diretor-geral da Adobe Brasil dá ênfase para as ferramentas oferecidas no novo pacote, que facilitam o fluxo de trabalho para produtores de conteúdo e empresas de mídia.
Fonte: G1